#07 Jardins verticais

Alguns chamam de paredes verdes e outros de jardins verticais, mas na verdade referem-se ao mesmo elemento paisagístico e tem sido cada vez mais como um elemento de destaque no projeto. Pode ser composto apenas por trepadeiras, espécies arbustivas ou até por plantas frutíferas com uma estrutura amarrada à elas, entre outras vias de solução de jardim vertical. A solução encontrada em diversos projetos paisagísticos residenciais costuma ser com módulos ou bolsões cheios de composto, que são práticos de instalar e requerem o mesmo cuidado para com plantas dispostas em vasos.

Dentro do conceito de jardins verticais, existem algumas diferenciações importantes como: Trepadeiras livres, as quais na necessitam de apoio e são mais resistentes por não precisarem de constante manutenção. Cumprem rapidamente a tarefa de cobrirem grandes áreas, um bom exemplo destas livres é a Hera(Hedera). Existem uma outra maneira de pensar em jardins verticais que são com as Trepadeiras volúveis, as quais se desenvolvem por meio de caules que se enrolam e vão cobrindo espaços, e como espécies marcantes tem as Videiras(Vitis) e as Clemantites(Clemantis) que utilizam-se de gavinhas ou folhas. É fato que as espécies do tipo volúveis necessitam de arames ou algo do tipo como suporte para elas se desenvolverem, entretanto a maioria dessas espécies, tendem a crescer para cima, diferente das livres que além de irem para cima, tem um poder de se espalhar, e como solução para que estas se espalhem lateralmente, tem-se como ideia a amarração dos brotos no suporte de forma regular.

Por fim, vale mencionar que existem espécies chamadas de Arbustos escandentes, as quais não tem a capacidade natural de se desenvolverem como jardins verticais, assim lidam bem com um apoio de paredes onde os brotos ficam amarrados de forma regular em suportes horizontais e tendo como espécies marcantes a Hortensia trepadeira(Hydrangea anômala subsp. Petiolaris) e o Jasmim de leite(Trachelospermum jasminoides).