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#12 Escolhendo as plantas

  • Rafael Faro - Baseado no livro "Jardim urbano" de
  • 26 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Existem plantas que precisam de maior manutenção e outras que não, portanto estas podem ser as melhores escolhas, mas tal decisão depende do ritmo de vida que as pessoas tem, se dispõem de tempo ou pouco para cuidar do seu jardim. Assim, devemos levar em consideração alguns aspectos importantes para elaborarmos as escolhas das espécies vegetais que estarão situadas no projeto paisagístico de grande, médio e pequeno porte e até exclusivamente em plantas em vasos.

Leve em consideração o aspecto do vigor das espécies vegetais, pois é possível cultivas até árvores em recipientes, mas é importante que sejam escolhidas as que lhe exigirão menor cuidados como magnólias e cerejeiras ornamentais, que de uma forma geral, dispensam replantios regulares.

Quando se trata de jardins pensados para sacadas e cobertura, onde estarão expostas à ventos fortes e à secas, é preciso que se pense em espécies como alfazema (Lavandula) e perenes( como Sedum e Sternbergia) que não precisam de muita água, assim podemos levar em consideração as plantas desérticas como suculentas e cactos. Como que uma regra geral, estas espécies precisam ser as que formem touceiras ou tapetes, que tenham folhas acinzentadas e pilosas, grossas e cerosas ou até parecidas com agulhas, sendo naturalmente resistentes à tais situações faladas.

Para garantir que seu projeto fique atraente durante o ano todo é bom fazer plantios temporários e permanentes, fazendo um ou dois replantios. Espécies como boca-de-leão(Antirrhinum) e prímulas(Primula) exigem bastante manutenção, assim necessita-se de plantios permanentes, pois arbustos de formas esculturais, topiaria, palmeiras, gramíneas ornamentais e perenifólias tem folhagens e formatos que duram visualmente por um tempo mais longo. O arranjo ideal seria uma composição de plantas permanentes dialogando com outras espécies que tem coloração sazonal, sendo anuais ou até bianuais. Quando se faz um plantio misto (ver post número 4) em vaso dá-se mais liberdade à criatividade e produz um impacto visual maior e cria uma relação de maior intimidade entre as espécies, onde em algumas situações, uma se sobrepõe sobre a outra e da uma ideia de movimento, mesclando suas cores e texturas. Estas relações sobre as quais estamos discutindo ultrapassam o limite entre as plantas em si, e influencia na escolha do vaso, com seus aspectos físicos específicos e criam, assim, uma conversa entre as espécies vegetais e o vaso onde estão situadas. Uma relação de harmonia conceitual aplicada de forma sutil.

Existem arranjos mistos no mesmo vaso, onde a tradição exige que se coloque um elemento de destaque centralizado com “coadjuvantes” compondo no seu entorno, como por exemplo o fórmio(Phormium), Melianthus major, Abutilon “Kentish Belle”... Forrações arbustivas vem à compor estas espécies sitadas como Geranium e Aspargus densiflorus, obtendo maior contraste, utilizando-se de gramíneas ornamentais entrelaçadas. Não é crime nenhum criar composições impactantes, podemos idealizar efeitos visuais audaciosos, como escolha de recipientes brilhantes e/ou contrastantes e para resultados esteticamente mais sutis é preciso considerar formas descontraídas com cores e texturas naturais ou até consideradas frias.


 
 
 

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