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#11 Vasos e seus materiais

  • Rafael Faro - Baseado no livro "Jardim urbano" de
  • 24 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Existe uma diversidade muito grande quando se pensa em vasos (ver post 10), desde valores até tipos de materiais, e cada um tem sua singularidade. Vamos abordá-las:

Vasos em cerâmica (barro): É importante que procure pela cerâmica que seja resistente à temperaturas extremas para se garantir uma boa durabilidade, e como opção para ser acelerado o efeito de exposição ao tempo, tem pessoas que passam iogurte misturado com um pouco de esterco nas laterais, dando um ar de antigo com o passar do tempo. A grande vantagem da cerâmica é que sua porosidade natural causa benefícios para as plantas pelo fato de favorecerem a drenagem e a aeração, entretanto ela é capaz de absorver a água do substrato quando o tempo está seco. Para combater este “roubo” de água das plantas, é interessante forrar o interior com saco de liso ou com manta de plástico rígido.

Vasos em pedra natural: É uma escolha muito boa quando está projetando um ambiente mais clássico, pois envelhece de forma bonita, porém é uma peça pesada e cara. Já para ambientes em tom mais moderno, é melhor optar por vasos de granito ou ardósia lisa, pode até envelhecer a pedra natural da mesma forma utilizada com a cerâmica.

Vasos em pedra moldada ou reconstituída: Tem menor valor de custo do que a pedra natural e é composta por pedras mistas esmagadas com concreto ou resina, sendo que em alguns casos, são acabados à mão com a finalidade de se parecerem mais com pedra verdadeira.

Vasos em vidro e plástico: são os mais utilizados em sacadas, com a capacidade de serem reciclados, mesmo durando por um longo tempo e por não serem porosos, seu substrato não fica ressecado, porém existe o risco de ficarem saturados caso não tenham furos para drenagem suficientes.

Vasos em madeira: Costumam ter um valor elevado quando são feitos de madeira nobre e não de madeiras comuns e tem que ter atenção se são de origem sustentável.

Vasos em metal: são os mais tradicionais e envelhecem de forma muito charmosa, entretanto foram superados por imitações mais em conta. Se optar por um vaso em cobra, dará um refinamento muito valorizado no projeto, assim como jardineiras enferrujadas de aço patinável não devem ser colocadas sobre pedra de cor clara, já que a ferrugem pode manchar a superfície. Outro ponto que é preciso levar em consideração é que recipientes de metal esquentam com o sol, oque faz com que haja um ressecamento do composto orgânico, assim, é melhor que uso-os em meia sombra parcial ou pode-se forra-los com algumas folhas de jornal, protegendo as raízes e reterá a água.

Por fim, os vasos em plástico: é uma escolha barata, leve e que não precisa de manutenção porém são propensos ao acúmulo de água, então, é importante que que sejam feitos furos de drenagem suficientes.

As fotos neste post, são trabalhos realizados pela Germinar e as fotos feitas pela fotógrafa Renata Martins Carelli.


 
 
 

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