#10 Jardinagem em vasos

Atualmente, dentro do projeto paisagístico, a escolha por vasos é muito valorizada, pois estes têm a capacidade de enfatizar e emoldurar acessos à ambientes, criar pontos de destaque, definir espaços e ainda, criam uma sensação de movimento com escolhas de diferentes vasos, em altura e texturas e alcançando um nível projetual ainda mais alto com uma escolha de diferentes espécies vegetais, fazendo um plantio misto (ver post 04).

O uso dos vasos está ligado estritamente ao design paisagístico, e para que tenha-se sucesso nas escolhas é importante pensar em itens como: estilo, cenário, agrupamento, localização, harmonia, repetição, escala e tamanho. Partindo do principio de que o projeto paisagístico deve seguir o projeto arquitetônico, e criando equilíbrio entre ambos, portanto, o estilo e o cenário, especialmente determinam as decisões mais relevantes. Por exemplo, para projetos de porte mais imponente, pode se pensar em jardineiras de pedra bem grandes, já cestas em vime e vasos de terracota texturizados são melhores soluções para ambientes mais íntimos.

Dispõem-se vasos de forma sozinha ou então agrupados, esta decisão é feita a partir do objetivo criado pelo autor do projeto. Se coloca-los agrupados, realçará destaques lineares, como degraus e caminhos, ou até dará uma segurança maior quando estamos falando de bordas de pátios e deques. Resumidamente, qual for a decisão tomada, é possível definir espaços com a presença dos vasos e que não tenham muitos estilos envolvidos e materiais diferentes, trazendo uma certa unidade ao projeto.

Deve-se levar em consideração a escala e tamanho dos elementos em questão, pois devem estar alinhados com o espaço que é oferecido para atuarem, assim, é o bom senso e conhecimentos estéticos que serão a bussola para alcançar boa qualidade projetual, não seguindo a regra de que ambientes pequenos (sempre) precisem de vasos pequenos, sendo que estes, têm efeito contrario e encolhem ainda mais o jardim. Uma ideia bacana para verificar as proporções e se estão corretas, é interessante rabiscar fotografias para visualizar como ficariam in loco ou até programas de computação que lhe permitam ter uma ideia 3D do ambiente e seus componentes.